sábado, 31 de dezembro de 2016

UMA PREVISÃO PARA 2017

Max Klim é um dos mais respeitados jornalistas especializados em astrologia no País. Em seu site "Caminhando Estrelas" ele publica neste início de ano um texto revelador sobre previsões astrológicas que mostra, curiosamente, base histórica ao falar dos ciclos de sete anos de influência do planeta Saturno no Brasil com datação, ao final da análise dos anos em que o Grande Maléfico da Antiguidade, como era conhecido Saturno, atuou na vida dos brasileiros. 

É leitura bem interessante para este domingo de Ano Novo: 




Previsão 2017

O ano de Saturno





                  A ordem em tempo de cobranças



Conhecido na Antiguidade Clássica por “o grande maléfico”, o planeta Saturno exerce no zodíaco as funções hoje reconhecidas de forma mais positiva como o zelador, o “capataz”, aquele que põe ordem aos caos e impõe em situações desordenadas a disciplina, a responsabilidade, a organização, controlando ambição e limitações dos povos e das nações.

Atuando em dois ciclos diferentes sobre a vida dos seres humanos, Saturno rege em um primeiro e mais curto desses ciclos, com duração de sete anos, o cotidiano, as necessidades imediatas das pessoas, os campos onde nos sentimos menos seguros, trazendo uma aura de super-compensação para se superar limites, desafios, tristeza e demora no desenvolvimento de nossa espécie. No segundo ciclo, de 49 anos de duração, mais longo, são regidos a ambição, as leis, a paciência e o senso de tempo.

Saturno é o nome romano do deus Cronus dos gregos, filho de Urano – deus do Céu – e de Gea, a Terra. Conta a mitologia helênica que Cronus foi o pai de uma segunda geração dos deuses do Olimpo, da qual sairia Zeus, o deus invencível que passou a governar o mundo dos homens.

Senhor do tempo, da ação e da razão, Saturno rege o signo de Capricórnio, um signo do elemento Terra que nos dá o impulso de segurança e garantia para o futuro diante da evolução e das conquistas de nossa espécie. 

Dessa sua atuação nos vem a característica de cobrador das atitudes, decisões, progresso e evolução com que lidamos no nosso dia a dia. É um quadro de exigências, do uso que fazemos da nossa capacidade mental, da ambição que nos move em busca do crescimento e da auto-afirmação.

Como principais características da ação saturnina sobre os povos, vêm os conceitos de cautela, responsabilidade, profissionalismo, perfeccionismo, senso prático, o trabalho e a economia. Mas, aí também estão o domínio, a busca pelo estatus, o egoísmo e egocentrismo, as exigências e o rigor.


Os ciclos de Saturno no Brasil

Para o Brasil, a aplicação dos ciclos saturninos de evolução se dão de forma evidente com os acontecimentos das últimas sete décadas, se retrocedermos no tempo, a partir da anunciada regência do planeta dos anéis em 2017, um ano que promete o aprofundamento da crise política, social e econômica que vivemos com maior intensidade nos últimos meses.

Voltando à década dos anos cinquenta do século passado teremos a crise do governo Vargas e seu suicídio com o marco mais significativo na evolução do Pais no rumo de suas propostas nacionais. Daí por diante, todos os anos que têm Saturno por protagonista apontam acontecimentos ora trágicos, ora significativos na vida brasileira.

Foram estes os anos da regência ordenadora de Saturno:

  • 1954 – Ano de Saturno – Agravamento de crise de disputa pelo poder – República do Galeão – Suicídio de Getúlio Vargas.

  • 1961 – Ano de Saturno – Renúncia de Jânio Quadros – Tentativa de golpe militar com veto à Presidência de Jango – Implantação do Parlamentarismo.

  • 1968 – Ano de Saturno – O Golpe militar de 1964 se aprofunda e é baixado o Ato Institucional  nº 5 (AI-5) – a repressão e a tortura são implantadas com maior vigor – Começa a reação contra a ditadura.

  • 1975 – Ano de Saturno - Começa a abertura do regime militar – Assassinato de Wladimir Herzog – Crise Militar com as ações do Presidente Geisel contra Comandantes das Grandes Unidades do Exército para o fim da tortura. 

  • 1982 – Ano de Saturno - Começa a redemocratização com a realização de eleições diretas nos Estados e nas suas capitais. Início da abertura política. É inaugurada a Usina de Itaipu, então a maior do mundo

  • 1989 – Ano de Saturno – Fernando Collor de Mello é eleito presidente da República na primeira eleição direta após a redemocratização – A Constituição de 1988 começa a vigorar plenamente – Confisco da Poupança.

  • 1996 – Ano de Saturno – Começa o ciclo de privatizações do governo Fernando Henrique – A dívida pública é aumentada exponencialmente – O plano real se mostra efetivo no controle da hiperinflação. Massacre de Eldorado dos Carajás no Pará.

  • 2003 – Ano de Saturno – O torneiro mecânico Luiz Inácio Lula da Silva assume a Presidência da República em meio a forte crise econômica mundial e agravamento do endividamento externo do país e da dívida pública. Explode na Base Aeroespacial de Alcântara a Plataforma de Lançamento de veículos espaciais matando 21 cientistas brasileiros.

  • 2010 – Ano de Saturno – Dilma Vana Roussef é eleita a primeira mulher Presidente da República e a crise internacional se amplia ameaçando fortemente o País.


A influência de Saturno na vida nacional se dá pelo ordenamento do caos institucional, econômico e de carências e demandas políticas e sociais com a repactuação da vida nacional em novo ciclo que deverá começar em 2017 quando o processo de desordem pública, crise política, depressão econômica e choque entre os poderes apontam para a proximidade de mudanças profundas no quadro de normalidade criado sob a Constituição de 1988, exatamente há 29 anos, em mais um dos efeitos ordenadores do ciclo de influência de sete anos desse planeta.  

*****

Se a previsão estiver certa, teremos em 2017 – Ano de Saturno – o Brasil vivendo uma crise profunda na política, nas instituições, no campo social e na economia com o risco de enfrentar sua primeira grande depressão com ruptura institucional. 

A IMAGEM DO ANO

Fechando o ano de 2016 não nos daremos a uma retrospectiva, mas sim a uma lembrança única que mostra toda a vilania, submissão, falta de caráter e de patriotismo de um indivíduo que o País no futuro certamente irá colocar ao lado dos mais influentes traidores da Pátria, devidamente tatuado em seu rosto essa submissão a um país estrangeiro.





Imagem tirada de charge do Bessinha.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

OS VOTOS POSSIVEIS DE FIM DE ANO



Pois é...

O FIM DE PICADA...

Do Jornal GGN: 




Petrobras pagando    tributo à Washington

por André Araújo

Por fatos ocorridos no Brasil entre brasileiros, a Petrobras está sendo investigada e processada pelo Departamento de Justiça dos EUA. Antes mesmo de uma acusação formal, a Petrobras, em atendimento aos procuradores americanos da Divisão Criminal, chefiada por Leslie Caldwell, contratou dois escritórios americanos para fazer uma investigação de todos os contratos da Petrobras ao custo, até agora, de R$ 400 milhões de honorários, apenas para essa investigação interna. Os honorários dos advogados de defesa em Washington não estão nesse valor.

O Departamento de Justiça não enviou ainda o processo à Justiça, a regra lá é fazer acordo com o Departamento para evitar que o processo vá a julgamento. Nesse caso, o valor do acordo é estimado em torno de US$ 2,6 bilhões. Assinado um acordo com a  PETROBRAS,  a questão não estará terminada. A PETROBRAS deverá aceitar ser monitorada por 10 anos por um escritório aprovado pelo Departamento de Justiça, que obviamente será americano.
Essa história é toda surreal e muito pouco debatida no Brasil.

Os pontos significativos desse caso são:

1. A PETROBRAS não está, por definição, sujeita à jurisdição americana da Lei Foreing Corrupt Practices Act de 1973, que tem como alvo empresas americanas que praticam corrupção no exterior. A Petrobras não é empresa americana e não praticou atos de corrupção no exterior, ela foi vitima de corrupção no Brasil.

A PETROBRAS está, porém, sujeita às regras e processos da Securities and Exchange Commission relativamente à publicação de balanços porque, ao listar suas ações em bolsas americanas, aceitou as condições estabelecidas pela SEC. Assim sendo, não se contesta os procedimentos da SEC relativamente a infringência de regras aceitas pela PETROBRAS.
Portanto, processos no Departamento de Justiça e na SEC são duas questões distintas e assim devem ser tratadas.

2.A PETROBRAS é empresa sob controle do Estado brasileiro, empresas estatais são tradicionalmente consideradas nos EUA uma extensão do Estado. Sendo o Brasil um Estado aliado dos EUA, e não inimigo, seus entes são geralmente imunes à jurisdição americana a não ser em situações especialíssimas.  
Quando a jurisdição americana atinge empresas estatais de outro País tal ação é considerada ato de hostilidade, como foi no caso da NIOC National Iranian Oil Co., petrolífera estatal do Irã, que teve seus ativos bancários congelados nos EUA por ocasião da crise dos reféns de 1979, ativos esses já liberados após o acordo EUA-Irã de 2014. Não é da tradição legal e diplomática americana processar empresas estatais de países aliados, por serem consideradas extensão desses Estados amigos.

3.Não há base legal ou tratado internacional que permita ao Governo dos EUA tomar sob sua jurisdição uma empresa estatal de Pais aliado sob pretexto desta ter sido alvo de processo de corrupção no seu próprio Pais. A Petrobras é empresa brasileira e os atos praticados contra ela o foram no Brasil por brasileiros, não há como admitir jurisdição americana sobre atos praticados no Brasil sendo sujeito passivo uma estatal brasileira.

Custa a crer como o Estado brasileiro, representado pela Advocacia Geral da União pode aceitar mansamente a tentativa de extensão extraterritorial de jurisdição americana de que resultará a cobrança pelo Tesouro americano de multa por infração de legislação americana, cobrança que não tem lógica legal aceitável por Estado estrangeiro que não está sujeito à legislação americana, que não tem como ser aceita por outros Estados.

4.Estados importantes quando têm seus interesses agredidos por outros Estados reagem diplomaticamente em vários graus e formas. No caso do processamento da PETROBRAS em Washington não se conhece qualquer reação diplomática do Estado brasileiro, maior acionista da PETROBRAS. Qualquer agressão à Petrobras atinge frontalmente o interesse do Estado brasileiro, não só por ser acionista majoritário da Petrobras, mas também por ser a Petrobras executora do monopólio estatal do petróleo e ser a empresa o maior contribuinte de impostos do Estado brasileiro.

Desconhece-se ALGUMA reação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, quer por nota diplomática, quer por ação da Advocacia Geral da União, contestando, não o mérito do processo, mas sim algo anterior, a própria jurisdição do Departamento de Justiça. Na falta de qualquer reação mais direta, não se soube de um telefonema do Embaixador brasileiro em Washington ao Departamento de Justiça. O Estado brasileiro aceitou ser processado, não contestou a jurisdição indevida e desamparada de qualquer base de Direito Internacional.

5.Por analogia, quando o Governo João Goulart entrou em conflito com a empresa de energia American & Foreing Power Co. que controlava a distribuição no interior do Estado de São Paulo (CPFL- Cia.Paulista de Força e Luz), o Governo dos EUA IMEDIATAMENTE correu em defesa da empresa por violenta reação do Embaixador Lincoln Gordon. No limite, esse conflito gerou apoio do Governo dos EUA à queda de Goulart.

Qualquer ataque à empresa americana no Brasil merecerá pronta reação da Embaixada dos EUA e, se necessário, do próprio Departamento de Estado. O Governo dos EUA é defensor intransigente de suas empresas fora dos EUA.

Como é possível um violentíssimo ataque à uma empresa estatal brasileira em Washington não merecer QUALQUER REAÇÃO do Governo do Brasil, seu maior acionista?

Não houve reação diplomática, política, viagem do Ministro da Justiça à Washington para enfrentar seu colega americano, telefonema do Ministro das Relações Exteriores ao Departamento de Estado, visita do Embaixador do Brasil à Divisão Criminal do Departamento de Justiça. Nada! Absolutamente nada! Pelo visto o Governo brasileiro acha normal a extensão extraterritorial da jurisdição americana. Pior ainda, a mídia brasileira acha não só normal como muito bom e ainda elogia o Governo americano (Programa Três em Um da Rádio Jovem Pan, Madureira diz "Olha que bacana, foi o FBI também quem prendeu o Al Capone", como se o Brasil fosse igual ao Al Capone.

6.No novo Governo Trump, o cargo mais importante do Gabinete, o de Secretário de Estado, que está inclusive na linha sucessória da Presidência dos EUA. será ocupado pelo presidente da maior petrolífera americana, a Exxon Mobil, a mesma empresa que, em 2016, celebrou um grande contrato com a petroleira estatal de Angola, a SONANGOL, para exploração em conjunto do pré-sal angolano. A SONANGOL tem longo histórico de corrupção sendo lá o ninho das maiores fortunas de Angola, inclusive da presidente do Conselho da companhia, a filha do presidente de Angola José Eduardo dos Santos, Sra. Isabel dos Santos, mulher mais rica da África segundo a revista americana FORBES.

Para fazer esse contrato, a Exxon Mobil teve sinal verde do Departamento de Justiça?
Mas os EUA não são rigorosos com corrupção em países emergentes? E a SONANGOL passou no teste? Curioso, deram sinal verde à SONANGOL e punem pesadamente a PETROBRAS, sinal de que, para os EUA, Angola é mais importante que o Brasil.

Ou talvez pior ainda, Angola sabe se fazer respeitar, enquanto o Brasil oferece sua maior empresa estatal para ser açoitada em Washington, sob aplausos de alguns brasileiros.

Andre Araujo

Lembrando Maria Antonieta...





Não se tem certeza da verdadeira autoria da frase, mas que vale para este ano da graça de 2016 que chega ao fim de forma tão dolorosa

A FOTO DO ANO

Para retratar a pequenez do desgoverno e da figura do #FORATEMER, esta foi a foto que ganhou importância por melhor de 2016:  
 


SAIU A PEC LULA

Com informações da Agência Senado e do site da Rede Brasil Atual: 

Eleições 2018

Proposta do PSDB torna inelegível candidato que já foi duas vezes chefe do Executivo

Medida atingiria os cargos de prefeito, governador e presidente da República; senador Paulo Bauer (SC) afirma que proposta não "permite a perpetuação de uma mesma pessoa"

 
 
por Agência Senado publicado 30/12/2016 11:07, última modificação 30/12/2016 11:26
Jefferson Rudy/Agência Senado
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Paulo Bauer argumenta que medida está em prática nos Estados Unidos desde 1951

Brasília – Uma mudança na Constituição pode proibir a reeleição de candidatos que já tenham exercido por duas vezes mandato de chefe do Poder Executivo. De iniciativa do senador Paulo Bauer (PSDB-SC) e apoiada por outros senadores, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 41/2016 está aguardando designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
A medida atingiria os cargos de prefeito, governador e presidente da República. A proibição deve ocorrer mesmo que os cargos tenham sido exercidos em estados ou municípios diferentes, de forma não consecutiva e ainda que em decorrência de sucessão ou substituição nos seis meses anteriores ao pleito. O autor da PEC registra que nos Estados Unidos já existe, desde 1951, a limitação do exercício de dois mandatos de presidente da República, consecutivos ou não.
Paulo Bauer lembra que, com base no atual ordenamento constitucional, nada impede que um cidadão já reeleito para a chefia do Poder Executivo exerça o cargo novamente, desde que observado o intervalo mínimo de uma legislatura. O senador argumenta que, na prática, essa medida permite a perpetuação de uma mesma pessoa ou grupo no poder, o que conflitaria com princípios republicanos, como a temporariedade e a alternância.