O site do UOL reproduz noticia do "Estadão" informando dados do Sinduscon-SP e da Fundação Getúlio Vargas que apontam uma redução de mais de 414 mil postos de trabalho na construção civil em 2016.
Apesar da matéria não mencionar o fato, boa parte dessa redução deve-se atribuir ao desgoverno de Mishell Temer e a crise que seria solucionada no dia seguinte da deposição de Dilma Rousseff e que ainda foi nem será debelada tão cedo.
Mas, para todos os analistas boa parte desses números também têm a ver com a ação do Savonarola de Curitiba, o inefável juiz Moro que com esse nome teria sido jogado na fogueira da Inquisição por seu homônimo de noção de Justiça da idade Média.
Isso se dá, sem sombra de dúvidas pela perseguição implacável que justiceiro move contra empresas brasileiras na ânsia de ser aplaudido em reuniões e conchavos nos Estados Unidos, como verdadeiro ponta de lança do entreguismo brasileiro aos seus patrões de Norte.
Eis o texto:
Sinduscon-SP/FGV: construção civil cortou 414,0 mil postos de trabalho em 2016
A construção civil fechou 93,7 mil vagas de trabalho no
País em dezembro. Com isso, o total de pessoas empregadas no setor
chegou a 2,489 milhões, uma queda de 3,6% em comparação com novembro e
uma baixa de 14,3% contra dezembro do ano anterior. No acumulado de todo
o ano de 2016, a indústria da construção perdeu 414,0 mil postos de
trabalho.
Os dados fazem parte de pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 9,
pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
(Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base
em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.
O resultado de negativo de dezembro representa o 27º mês consecutivo
de queda na quantidade de vagas na construção. Em outubro de 2014,
primeiro mês da série negativa, havia 3,57 milhões pessoas empregadas na
construção. Ou seja, em 27 meses, mais de 1,08 milhão de trabalhadores
perderam o emprego.
"Desde o início de 2016 alertávamos que chegaríamos a mais de 1
milhão de demitidos desde o início da crise se o governo não adotasse
medidas emergenciais para estimular a construção civil", afirma o
presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, em nota distribuída à
imprensa.
"Com exceção do programa Minha Casa Minha Vida, não vemos no curto
prazo outras iniciativas que levem a contratações de mão de obra para
setor", acrescentou.
Para este ano, o sindicato projeta retração de 5,0% na quantidade de
pessoas empregadas no setor, dada a paralisação dos novos projetos de
infraestrutura e o estoque elevado de imóveis novos não vendidos, que
repele novos empreendimentos em várias cidades.
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